O groove é um sentimento que toma conta da cidade, um sopro quente que escapa dos becos e invade as esquinas, envolvendo corpos e almas em seu abraço invisível. Na pista, ele não se escuta: se sente, se deixa atravessar como um fenômeno que incendeia os passos e desperta os sentidos. É uma corrente que se espalha pelas veias, um ímpeto que transforma gestos em ritmos, olhares e suor em poesia. O groove invade, transforma, domina. É o combustível que incendeia almas e atravessa madrugadas, enquanto o mundo lá fora dorme e a vida, ali dentro na pista, acontece.